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sábado, 13 de dezembro de 2008

CAPÍTULO XV

Cubatão, para quem não sabe, começou com uma doação de terras, feita por Martin Afonso de Souza a um tal de Ruy Pinto. Isso em 1533...!
Em 1550, a "Companhia de Jesus" recebia as terras em doação, e nascia a "Fazenda Geral de Cubatão"!
As terras voltariam ao domínio da Coroa em 1559, com a extinção da "Companhia de Jesus", e foram colocadas sob a administração de Antônio José de Carvalho, tenente das Cortes.
Em 1819, começa a colonização, com a chegada das cinco famílias: a de Manoel A. Machado; Manoel do Conde; Manoel Spinola Bittencourt; Manoel Raposo e Manoel Correia, que entrariam para a história como "os cinco Manoéis"!
Em 1833, a Regência do Império, em nome de D. Pedro II, então menor, eleva a Vila de Cubatão à categoria de cidade...
Em 1841, uma Lei Provincial, assinada por Tobias de Aguiar, então Presidente do Estado de São Paulo, anexa Cubatão a Santos e a então Cidade do Império, passa a ser Distrito da Cidade de Santos.
Em 1930, o já extinto jornal "Voz de Cubatão", lança a campanha pela autonomia municipal e é formada a Comissão Emancipadora , com Dr. Armando Cunha; Sr. José Rodrigues Lopes; Sr. Lindoro Couto; Sr. Antônio Simões de Almeida; Sr. Celso Grandis do Amaral; Sr. João Olcese , Sr. João Sendra Pontt e o Sr. Domingos Rodrigues Ferreira.
Em 1949 vem a autonomia, e o Dr. Armando Cunha é eleito o primeiro Prefeito Municipal!
Em 1969, com o poder ditatorial instalado no país, desde 1964, Cubatão passa a ser considerado por lei, "Área de Segurança Nacional", e perde a sua autonomia, mantendo a Câmara de Vereadores, mas perdendo o direito de eleger seus Prefeitos, que passam a ser nomeados pelos governadores do Estado, que formavam uma lista de três nomes "prefeitáveis" e o Poder Central em Brasília, escolhia um!
Nasce então, a Resistência Democrática, liderada pelo MDB (Movimento Democrático Brasileiro) o maior partido político do município na época, que contava com o veterano Sr. Galindo, o saudoso Gigino Aldo Trombino, o Dr. Armando Campinas Reis, Dr. Jaime Ruivo, o Diretor da Receita Municipal, Sr. José Rodrigues Lopes e tantos outros nomes ilustres, que a memória não me permite lembrar no momento...
Em 1986, acontece novamente eleições gerais, e Cubatão volta à normalidade da democracia plena!

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